segunda-feira, 4 de maio de 2015

Resenha #1: Redenção - livro um: Legionella

Autor: M.A. Costa
Editora: Livros Ilimitados
Número de páginas: 242
Lido em: Fevereiro de 2015


Nota: 



4 SUBMERSOS E MEIO (POUCO MAIS QUE ÓTIMO)

Sinopse: Peter Brose nunca desejou ser um herói, mas o destino reserva para ele a missão de evitar a maior tragédia já enfrentada pela humanidade. Ambientado num futuro próximo, em uma época em que seres humanos vivem por 200 anos, Redenção - livro: Legionella é um eletrizante thriler policial recheado de ação e muito suspense, ficção científica para quem tem nervos de aço.

       Olá, submerso! Hoje inicio com minha primeiríssima resenha, sendo essa de um livro que ganhou espaço no meu coração: Redenção – livro um: Legionella, do brasileiro M.A. Costa. Um "sci-fi" diferente de tudo já lido por mim.

Quando comecei a escrever este livro, não imaginava o que a vida ainda preparava para mim.
       A história se passa no século XXVI, no qual o mundo passou por certas transformações. Entre elas se destacam os grandes inventos, como robôs e computadores com inteligência artificial, a relação das nações em Três Uniões: afro-americana, eurasiana e islâmica; viagens ao espaço e, sem contar, o fato da humanidade ter atingido a expectativa de vida de aproximadamente 200 anos. Sim, é verdade!      
       Duas cidades, o Quênia e Xangai, são atacadas por uma grave epidemia causada por uma bactéria mortal, que por sua vez fora desenvolvida por um grupo desconhecido e de ideiais racistas. A peculariedade deste organismo se dá pelo fato do mesmo atacar determinadas etnias, enquanto outras são poupadas. Estranho, não?

A guerra não era contra países, povos, ou raças. Não era de brancos contra negros ou amarelos contra brancos. Não eram ricos contra pobre nem de partido político A contra partido político B. Era de um grupo genético contra o mundo. Era de quem se achava escolhido na loteria genética contra todos nós.
       
       Alguém deve tomar providências. Agir rápido. Mas quem?  A resposta para tal questão é Peter Brose. Um homem realizado, satisfeito com sua vida e casamento. Contudo, certas vezes forças externas ameaçam romper nosso ciclo. Isso é incontestável. Com Peter não foi diferente. Agora ele é incumbido de liderar uma equipe. Equipe essa com a tarefa de desvendar o mistério por trás desse surto epidêmico, e ao mesmo tempo encontrar a cura para o mal. Policiais e médicos em conjunto. Missão quase impossível.
       
Mas, às vezes a vida é traiçoeira.
       E então somos envolvidos em uma trama de momentos eletrizantes, marcada por um jogo de gato e rato. A cada minuto, o coração dispara em puro choque. A respiração vacila. A mente implora por respostas, recusando qualquer momento de pausa. Costa nos faz compreender que a guerra nem sempre será aquele conflito brutal, acompanhado da violência física e armamentos pesados. Mas que ela pode ser, como o autor mesmo diz, silenciosa. E é justamente o pior tipo de guerra.

Essa guerra não disparou uma bala. Não foi lançado um míssil. Foi uma guerra silenciosa. E, exatamente por isso, muito mais vil. Muito mais perigosa.
       Conhecemos um antagonista peculiar, intrigante. Valker Kipsang. Mau, muito mau. Todavia, inteligente e de certa forma interessante. Desde sua infância, o mal incorporado ao seu coração, desenvolvendo um ódio que viria a comprometer o futuro de um povo.
       Reviravolta atrás de outra. Perdas e descobertas. Temores, questionamentos e conflitos internos. E um desfecho de tirar o fôlego de qualquer um. De ficar boquiaberto até os dentes reclamarem de dor. Isso é Redenção. Um livro ímpar, carregado de suspense, emoção, ação. Um thriller psicológico pra quem tem nervos de chumbo!
       O que mais me encanta no livro é a forma como o autor conseguiu abordar um tema bastante sério como o racismo e mesclá-lo a um universo de caos, com um pouco do que imaginávamos do futuro quando crianças. E ele vai tecendo a trama de modo que nos preocupamos com os personagens, e com o caminho obscuro que nossa humanidade insiste em trilhar.
        Um ponto negativo é o fato de não haver tantos diálogos, o que sempre é bom para conhecermos mais determinado personagem. Porém, apenas com a detalhista visão do Peter podemos entender muito bem o desenrolar da história. Quanto à edição, não posso reclamar em nada da capa, maravilhoso trabalho da Marina Ávila. Contudo, ao longo das páginas encontrei um bom número de erros de digitação. Mesmo assim, a editora mandou bem quanto à diagramação e as folhas, que são grossas e amareladas.
        Indico a você nerd, ou mesmo a quem apenas curte uma boa história de ação, a obra impressionante de M.A. Costa, que nos apresenta um mundo caótico, porém cativante. Um vilão doentio, contudo interessante. Um herói diferente dos que conhecemos, com seus medos e dúvidas postos à prova. Por isso não deixe a oportunidade passar. Corra até a livraria mais próxima!


Sem pensar, viro a S&W em sua direção e aperto o botão sem largar. Zzz, zzz, zzz. Balins após balins impactam o sujeito antes que ele consiga disparar a arma em minha direção. Ele cai com o dedo no gatilho disparando contra a parede, o chão, todos os lugares. Ele cai sobre mim. Imóvel. Matei um homem. Matei pela primeira vez.

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10 comentários:

  1. Gostei da resenha Davi, comecei a ler o livro do M.A. Costa e estou gostando bastante. Não tenho o costume de ler obras com esse lado investigativo, mas é como tu falasse, o do Costa prende a gente. Também recomendo.

    Autor de A Página Certa
    www.laplacecavalcanti.com

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  2. O
    Gostei de sua primeira resenha, já tinha visto alguns comentários sobre esse livro e gostei da premissa dele deve ser uma leitura bem gostos, fico feliz que essa leitura te conquistou.

    momentocrivelli.blogspot.com.br

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  3. O livro é maravilhoso. Indescritível. Bem, na verdade todos são.

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  4. Devo admitir que me surpreendi com o nível de escrita! Escrever muito bem Davi, e realmente consegues levar o leitor para dentro do contexto do livro, despertando em nós a vontade de ler e conhecer a obra.

    Muito boa a resenha!

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  5. Oi Davi!!
    Cara já tinha ouvido vários comentários sobre esse livro mas nunca tinha lido uma resenha dele.Me surpreendi com essa mistura meio policial meio sci fi.Acho que essa mistura tem tudo pra dar certo e acho que você conseguiu transmitir muito bem a ideia da história,Já coloco na minha lista de leituras.
    Abraços!!

    http://livreirocultural.blogspot.com.br/

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  6. Sua primeira resenha me surpreendeu e acaba de me convencer a colocar esse livro na minha lista nada curtinha. O livro me deixou intrigada com a forma como mistura um mundo futurístico com um problema que a humanidade possui a séculos: o racismo e uma bela investigação policial em meio a uma guerra que não se pode ouvir, tudo isso me fisgou e quando fico curiosa preciso saciar minha curiosidade.
    Adorei a resenha.
    Abç

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