quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Resenha #20: O Menino do Pijama Listrado


Sinopse: Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz ideia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. 'O Menino do Pijama Listrado' é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.

     Imagine ter 8 anos, viver na Alemanha e ser filho de um dos comandantes do regime Nazista. Essa é a realidade do menino Bruno, um garoto que gosta de explorar. Ele e sua irmã, mãe e pai costumavam morar em Berlin, mas devido ao trabalho do pai, tiveram que se mudar para uma cidade distante e isolada, onde ele não teria contato com seus amigos, escola ou familiares. Ele simplesmente odiou isso, ser uma criança e não poder fazer o que ela geralmente faz, brincar e ser feliz? Ele tão pouco sabe em que seu pai trabalha, apenas sabe que possui um importante cargo militar, e que faz o que pode pelo bem da humanidade.

Não torne as coisas piores, pensando que dói mais do que você realmente está sentindo.
     Cansado de não fazer nada, decidiu fazer o que gosta muito, explorar. Então saiu de sua casa, sem a mãe saber, pois ela desaprovaria tal ideia, e se infiltrou na interminável floresta que ficava atrás de sua casa, explorando para ver ser encontrava algo que valesse a pena a sua atenção. Por fim, chegou à misteriosa fazenda, a que tinha observado do quarto com sua irmã quando chegaram da mudança. Lá havia um menino quase da idade dele que, na concepção de Bruno, estava vestindo um pijama listrado. Ele resolveu se aproximar e tentar fazer amizade. Feito isso, ele descobriu que seu nome era Shmuel, e decidiu que iria visita-lo constantemente para brincar e conversar. Eles viraram melhores amigos, e Bruno sempre fugindo e mentindo para se encontrar com Shmuel.

Você é o meu melhor amigo, Shmuel, disse ele. Meu melhor amigo para vida toda.

     Um dos fatores que me fez amar esse livro foi o fato de que não é aquele livro complexo, com várias definições do que está acontecendo, narradas por pessoas importantes naquele momento. Ele é contado pelo ponto de vista de uma criança normal, apenas. Esse livro mostra claramente a lavagem cerebral feita naquela sociedade daquela época, principalmente nos jovens, para amar sua pátria, implantando neles os ideais de Hitler. Além disso, Bruno me conquistou bastante por ser uma criança gentil que difere bastante da realidade Nazista.. Ele gosta de umas pessoas e não gosta de outras de um modo inocente, não ligando para as suas características sociais ou religiosas. Recomendo para os futuros leitores desse livro fantástico uma grande preparação psicológica, porque eu, pelo menos, me emocionei bastante ao término da história.

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3 comentários:

  1. Nunca li o livro, nem vi o filme. Tenho vontade de conhecer, mas acho que é como você falou Katarina, tem que ter um bom preparo psicológico para isso.

    Autor de A Página Certa
    www.laplacecavalcanti.com

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  2. hey adorei sua resenha!
    estava mesmo esses dias querendo comprar o livro, todos me falam para ler, mas eu sinceramente so sabia que se passava na alemanha
    agr q sei a historia quero mais ler ainda
    tonsdeleitura.blogspot.com

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  3. Nunca li esse livro, mas sempre ouvi falar muito bem da história, quero muito poder ler e assistir o filme, mas creio que esse ano eu não leia pois tenho uma meta de leitura muito grande, ótima resenha!

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